Percebes

Apetece-me percebes. Daqueles que comíamos naquele velho bar, à beira da praia. Eram talvez cinco da tarde. Uma hora perfeita para um BSE fresquinho a acompanhar uns percebes ainda com sabor a mar.



A vida tinha, então, um gosto de felicidade bem temperada, um trago de aventura salgada. E de esperança. Esperança num futuro que sabíamos ser nosso. Porque sim. Porque era assim. A vida estava ali, como o mar: à nossa frente. Toda. Inteira.

Hoje, apetece-me percebes. Percebes?

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