Jardins permitidos

Com o Tejo a beijar-me os olhos
descobri, a teu lado,
jardins permitidos,
contigo percorridos,
por ti, calcorreados.

Com o Tejo a beijar-me os olhos
construí pontes,
uni margens,
criei imagens.

Com o Tejo a beijar-me os olhos
plantei castelos
e procurei tesouros
em nuvens de sonhos.

Com o Tejo a beijar-me os olhos
beijaste-me a Alma
e levaste-me, de novo,
a Acreditar.

(Ao que o futuro nos reserve...)


(c) Dulce Dias - 1999-07-08

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