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Gata escondida com blog de fora Estava a preocupar-me, a questão do "underscore": gata_bandida ou gatabandida. Agora, acho que já percebi! Era gatabandida mas a versão mais recente é gata_bandida . Seja como for, uma e outra são de ler!
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Mais gatos Antes de mais, quero agradecer a todos os ciberamigos que me têm enviado imagens de gatos!! Ah, esses animais fantásticos!! Este aqui roubei da Gata Bandida. Só estou com um problemazinho... É gata_bandida ou gatabandida ?!
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Novidades Como prometido, cá estão os novos blogs que fui descobrindo (ou que me foram dando a descobrir!) É bom saber que há muito boa gente por aí a escrever muito, a escrever bem e, também, a ler muito bem - e apaixonadamente - o que outros já escreveram. Há tempos, linquei (Upss... esta fica estranha! Será melhor "linkei"?! - aceitam-se sugestões!) para Pessoa Revisitado . Hoje, sugiro, aos amantes de Espanca, que não deixem de visitar Florbela D'Alma ! Um e outro, são sites sobre autores portugueses desenvolvidos por gente do Brasil! A autora deste último, a paulistana Alda Rocha, tem também um outro site (este descobri sozinha! eh eh) dedicado a Raul de Leoni , poeta que estou conhecendo agora. Outra novidade - na minha busca por blogs portugueses! - foi a descoberta da Marciana ! Esta mulher - que é do norte, carago! - não é deste mundo! Reservem um tempinho e vasculhem-lhe o blog. Aquilo é um autêntico palimpsesto: por baixo do que se vê, há novas f
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Breve olá!! Tenho tido uma enorme falta de disponibilidade para pu blog ar coisas novas. Não é por mal, acreditem. Mesmo assim, tenho tempo para ver como "param as modas" - no Esquissos e nos blogs amigos. Já vi uns comentários novos com links para blogs em português. Breve, breve, prometo ir visitá-los e, provavelmente, acrescentá-los à minha lista. Entretanto, aproveito para desejar à Meg rápidas melhoras. E à Ana toda a coragem do mundo na sua decisão de deixar de fumar! Aproveito ainda para assumir publicamente que - graças a uma enorme crise de estômago, diga-se em abono da verdade!! - estou há cinco dias (CINCO!) sem fumar! Desde sexta-feira passada! Será que também vou conseguir?! Para terminar este breve post, e ainda partilhando o espírito natalício, deixo-vos aqui uma reprodução da serigrafia que me ofereceram no Natal, e que fez as minhas delicias. Não só pela beleza da obra como também pelo facto de eu ter tido a honra de ter privado com o pi
Mais um blog português Acabei de descobrir mais um blog português! É muito recente, nasceu com o novo ano, mas promete. Para já, tem insólitos e críticas socias. Gostei! Chama-se Contr@ Sensus . Visitem!
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Vi no Se7es e gostei:
Blogs portugueses e Livro de Visitas É difícil, mas vai-se encontrando alguns blogs portugueses. A Gata das Pantufas eu já tinha descoberto. Agora encontrei também Mulheres & Deusas, da Rosa Leonor, com excelentes momentos de poesia; Binoculista, com belos momentos de humor que mostram como o autor (ou será autora?) sabe rir de nós próprios; e o Adzivo e o Se7es, magnificos exemplos de design. Vejam os links ali do lado esquerdo. E boa navegação! Ah!! O link para a Página do Beep-Beep tinha sofrido alterações. Agora já está, de novo, correcto. Entretanto, como os sistemas de comentários falham, optei também por um Livro de Visitas que, espero!, seja mais fiável. Sejam bem-vindos!

Presente de Ano Novo: Lenda do Deserto

Este novo ano trouxe-me saudades do meu "Obi-Wan Kenubi". Chamava-se José Manuel Cabral e era umas das pessoas mais Pessoa que alguma vez conheci. Era gente-gente, gente que vive e se interroga, gente que vê mais além. Ensinou-me a ler para lá das palavras, a ver para lá dos rostos, a sentir para lá da dor. Um dia, foi chamado às estrelas que tanto amava. Chorei, é certo. Vi o fumo do seu corpor elevar-se no céu de Lisboa, mas sei que o seu "É" permanece. Deixou-nos, a todos os que o conhecíamos, uma imensa saudade. Mas também muita Força. Recordo aqui uma carta que me escreveu, em 1993, quando eu estava a estudar em França. No final, assinava assim: "Obi-Wan Kenubi voltará. No Grande Espaço, estou contigo em forma de estrela... Que a Força esteja contigo. A alegria de uma festinha... e a doçura de uma ternurinha saudosa!" É dele este conto que hoje aqui vos trago, e que espero que gostem, tanto quanto eu. É, para os meus leitores, o meu presente de Ano No
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Olá!! Depois de um mês de ausência (por motivo de doença), eis-me de volta ao meu adorado blog e à vossa querida leitura. Desejo que tenham passado um Excelente Natal e aproveito para desejar a todos um Ano de 2002 repleto de saúde, alegrias e muuuuuuuuuuuuuitas felicidades . Patrocínio: Sub-Rosa PS: Mudei o sistema de comentários - entretanto, perdi todos os anteriores :-((( -, pelo que já podem dizer bem (ou mal) dos meus esquissos!
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Dia Mundial de Combate Contra a SIDA
Abandono Tenho lágrimas nos ossos e chuva no rosto. Secam-se-me as vestes no frio do corpo. Inerte. Torpe. A mente atrofiada fala-me de futuros de loucura onde a impressão da dor imprime sulcos de cor na noite sórdida da vida. Caem-me os dentes. Partem-se-me as pernas. Tombam os sonhos que nem quimeras amarfanhadas em moinhos de ventos... nucleares. Sou menos que um átomo na poeira cósmica, menos que a pulga em pêlo fofo, menos que a gota em poça suja. Menos que ele, menos que o outro e aqueloutro e mais alguns. Sou a imagem do meu farrapo - que o meu farrapo já se puiu. Sou o murmúrio do meu silêncio - que o meu silêncio se prostituiu. Eu sou aquele e sou o outro e muitos outros e mais alguns. Sou o queiras ou que não queiras, sou o que seja o teu clamor. Sou um Van Gogh, un Einstein, Sou um Tchaikovsky, um Eisenstein. Eu sou aquele e sou o outro em todos eles eu me reencontro. E em mim me perco - por mim me perco e fico ma
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1 0 0 0 O Esquissos ultrapassou ontem, dia 19 de Novembro, as 1000 visitas (eu não conto, garanto!) desde que instalei o contador, no passado dia 23 de Agosto. A todos os leitores que têm contribuído para este simbólico número, o meu Muito Obrigada . * Copyleft da imagem: Afrodite sem Olimpo
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A minha outra paixão: G - A - T - O - S !!! Entrei na "onda" dos "Patrocínios"! É que eu, que tenho uma verdadeira idolatria por gatos, encontrei este! Lindo, delicioso, imponente e único!!! A Meg que me perdoe, mas resolvi "adoptá-lo" - com o patrocínio do Sub Rosa . Como li algures: Todo o dono de gato sabe que os gatos não têm dono... É por isso que gosto deles! ;-)
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Hoje deixo aqui um poema de uma das minhas poetisas preferidas: Florbela Espanca. A mulher que Vila Viçosa viu nascer e que todos nós ouvimos ser cantada pela voz dos Trovante . Ser Poeta (Perdidamente) Ser poeta é ser mais alto, é ser maior Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor E não saber sequer que se deseja! É ter cá dentro um astro que flameja, É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito! Por elmo, as manhas de oiro e de cetim... É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente... É seres alma, e sangue, e vida em mim E dize-lo cantando a toda a gente! Florbela Espanca Se desejar saber mais sobre Florbela Espanca, consulte a biografia publicada por Vidas Lusófonas - a quem agradeço o copyleft da imagem.
O cão preto da Praça José Fontana Gosto do jardim da Praça José Fontana. É pequeno, acolhedor e híbrido... sui generis nas gentes estranhas, diferentes, bizarras e heterogéneas que diariamente o povoam. Por vezes, pela manhã, o sol irriga de vida os canteiros molhados ainda do orvalho nocturno. Os pombos passeiam-se junto ao bebedouro público, ou então debicam os vermes à superfície da terra recém-arada pelos jardineiros camarários. Nos vários bancos daquele pequeno jardim há um melting pot à dimensão alfacinha. Mendigos e sem-abrigo contam estórias da vida uns aos outros, sonhando, quiçá, com uma outra vida que não conseguem ter. À hora do almoço, naqueles mesmos bancos, encontramos yuppies nos seus fatos Armani, indiferentes a quem, no banco ao lado, pouco tem para vestir. Sob outra árvore, sobre outro banco, escriturárias pirosas comem umas sandes, depois de terem gasto o dinheiro ali, na Zara, em roupas sempre iguais que fazem questão de mostrar às amigas. H
À descoberta de Cecília Meireles II Sub rosa , o blog da Meg, está repleto de informações sobre a poetisa. Biografia, bibliografia, poemas e homenagens. Um pouco de tudo para descobrir, ou conhecer melhor, esta poetisa que foi casada com um português e cujo mérito foi reconhecido aqui, em Portugal, pelo saudoso Vitorino Nemésio, se bem me lembro... A visitar mesmo: Sub rosa !

À descoberta de Cecília Meireles

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O mercado são conversações, diz o meu ciber-amigo Hernani a toda a hora. E conversar é comunicar, é trocar experiências, é ensinar, é aprender, é partilhar. Daqui - de Portugal - para lá - no Brasil -, tenho tentado partilhar a minha cidade e a nossa literatura. Levar um pouco dos escritores portugueses até terras de Vera Cruz. De lá para cá, muitos ciber-amigos me apresentaram nomes - vários, bons - que eu não conhecia. Entre eles está Cecília Meireles, a poetisa cujo centenário hoje se comemora. Apelando à minha *sensibilidade* (!!) – " pela beleza que tenho lido no seu [blog], adivinho-a sensível: então, estou pedindo a todos os *bloggers* que no dia 6 para 7 de novembro coloquem um post em homenagem à maravilhosa poetisa brasileira CECÍLIA MEIRELES cujo centenário comemoramos " -, Meg Guimaraes ( Sub Rosa ) desafiou-me a participar desta homenagem. Para quem não conhece (como um dia eu também não conhecia), aqui fica um poema de Cecília Meireles - " voz única na poe

Sobre as avós...

A Ana acabou de fazer um comentário à homenagem Sem título - só com dor que, no Dia de Finados, prestei à minha Avó: "Avós deveriam ficar junto aos netos para sempre. Nunca ninguém é crescido o bastante pra ficar sem avós. Eu não sou." A frase é da Anna Barbara . Obrigada às duas. Subscrevo também.

Cântico Negro

Se eu tivesse de eleger um poema como sendo "O poema", seria este aqui. Cântico Negro "Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces, Estendendo-me os braços, e seguros De que seria bom se eu os ouvisse Quando me dizem: "vem por aqui"! Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos meus olhos, ironias e cansaços) E cruzo os braços, E nunca vou por ali... A minha glória é esta: Criar desumanidade! Não acompanhar ninguém. - Que eu vivo com o mesmo sem-vontade Com que rasguei o ventre a minha mãe. Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde, Por que me repetis: "vem por aqui"? Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangrentos, A ir por aí... Se vim ao mundo, foi Só para desflorar florestas virgens, E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada. Como, pois, sereis vós Que me dareis machados, ferra

Sexta-feira ao entardecer

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Vi o sol pôr-se sobre o Tejo, enquanto os edifícios de Lisboa se iam recortando no cinzento em que o azul do céu se transformava. Na Ribeira, o anil celeste iluminou-me o olhar, repleto, já de si, de esperanças no futuro. Deixei-me impregnar pelo cheiro de maresia e pelos odores que se desprendiam das lojas de bairro que ainda povoam a zona ribeirinha da minha cidade. E, de repente, já nada era igual àquela calma de há minutos. Subir a Avenida da Liberdade em hora de ponta, numa sexta-feira outonal acariciada por um sol dourado, é entrar num inferno de ruído, raiva e multidão. Os condutores atropelam direitos cívicos, os carros buzinam palavrões, os semáforos, aparentemente sempre vermelhos, suscitam ódios viscerais. Como formigas que perderam a sua rainha, os peões movimentam-se em carreiros em percursos de vida que parecem ter perdido o nexo. E continuo a subir aquela artéria principal, com o Tejo, por trás, a acariciar-me as memórias de dois dias de aprendizagem intensa. Depois do M