À descoberta de Cecília Meireles
O mercado são conversações, diz o meu ciber-amigo Hernani a toda a hora. E conversar é comunicar, é trocar experiências, é ensinar, é aprender, é partilhar.
Daqui - de Portugal - para lá - no Brasil -, tenho tentado partilhar a minha cidade e a nossa literatura. Levar um pouco dos escritores portugueses até terras de Vera Cruz. De lá para cá, muitos ciber-amigos me apresentaram nomes - vários, bons - que eu não conhecia. Entre eles está Cecília Meireles, a poetisa cujo centenário hoje se comemora.
Apelando à minha *sensibilidade* (!!) – "pela beleza que tenho lido no seu [blog], adivinho-a sensível: então, estou pedindo a todos os *bloggers* que no dia 6 para 7 de novembro coloquem um post em homenagem à maravilhosa poetisa brasileira CECÍLIA MEIRELES cujo centenário comemoramos" -, Meg Guimaraes (Sub Rosa) desafiou-me a participar desta homenagem.
Para quem não conhece (como um dia eu também não conhecia), aqui fica um poema de Cecília Meireles - "voz única na poesia brasileira do século 20" – que, sabe-se lá porquê, me lembrou o "Cântico Negro", de José Régio. Esse mesmo, ali mais abaixo!
Daqui - de Portugal - para lá - no Brasil -, tenho tentado partilhar a minha cidade e a nossa literatura. Levar um pouco dos escritores portugueses até terras de Vera Cruz. De lá para cá, muitos ciber-amigos me apresentaram nomes - vários, bons - que eu não conhecia. Entre eles está Cecília Meireles, a poetisa cujo centenário hoje se comemora.
Apelando à minha *sensibilidade* (!!) – "pela beleza que tenho lido no seu [blog], adivinho-a sensível: então, estou pedindo a todos os *bloggers* que no dia 6 para 7 de novembro coloquem um post em homenagem à maravilhosa poetisa brasileira CECÍLIA MEIRELES cujo centenário comemoramos" -, Meg Guimaraes (Sub Rosa) desafiou-me a participar desta homenagem.
Para quem não conhece (como um dia eu também não conhecia), aqui fica um poema de Cecília Meireles - "voz única na poesia brasileira do século 20" – que, sabe-se lá porquê, me lembrou o "Cântico Negro", de José Régio. Esse mesmo, ali mais abaixo!
Motivo Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: Sou poeta. Irmão das coisas fugidias Não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, - não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno e asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada. Cecília Meireles |
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