Cister

Ele entrou na pastelaria com o à-vontade de quem se sente em casa. Tratou o empregado pelo nome, desejou-lhe os bons-dias e pediu "o costume". Afinal, desde que fora morar para o Príncipe Real, há uns seis meses, que se habituara a ir à Cister tomar o pequeno-almoço. Um copo de leite, um pão-de-leite simples e, para terminar, um café cheio. "O costume".

Mas, naquela manhã de Agosto, em vez de dar uma vista de olhos pelo jornal ao balcão, enquanto deglutia o pequeno-almoço, Jorge foi sentar-se. Na mesa ao lado da de Carolina e dos seus coruscantes olhos negros.


(c) Dulce Dias - Um café em Paris

PS: Este é um excerto de um conto que estou a (tentar) escrever... Acham que continue??

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