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Lisboa menina e moça e o Homem das castanhas

E porque outros antes de mim se apaixonaram por esta Lisboa cidade, aqui fica a minha homenagem a quem o fez! Lisboa menina e moça Ary dos Santos - Paulo de Carvalho No castelo Ponho um cotovelo Em Alfama Descanso o olhar E assim desfaz-se o novelo De azul e mar À ribeira encosto a cabeça almofada Na cama do tejo Com lençóis bordados à pressa Na cambraia de um beijo Lisboa menina e moça, menina Da luz que meus olhos vêem tão pura Teus seios são as colinas, varina Pregão que me traz à porta, ternura Cidade a ponto luz bordada Toalha a beira mar estendida Lisboa menina e moça, amada Cidade mulher da minha vida No terreiro eu passo por ti Mas da graça eu vejo te nua Quando um pombo te olha, sorri És mulher da rua E no bairro mais alto do sonho Ponho o fado que soube inventar Aguardente de vida e medronho Que me faz cantar Lisboa menina e moça, menina Da luz que meus olhos vêem tão pura Teus seios são as colinas, varina Pregão que me traz à porta, ternura Lisboa do meu amor deitada Cidade

Esta luz que desflora recantos

Para quem não sabe, Lisboa é a minha grande Paixão. É o meu amor, a minha mulher, o meu amante, a minha vida. Por ela, transmuto-me em carvão e em diamante e de novo em carvão, num ciclo sem fim que me leva, quase sempre, à beira Tejo, onde vou repousar o olhar no rio da minha cidade. Por isso, não será de estranhar que aqui se vão "pu blog ando" algumas das cartas de Amor que, ao longo dos tempos, lhe escrevi. Esta que se segue é uma delas. Esta luz que desflora recantos Realmente, só Lisboa tem esta luz que desflora recantos escondidos num final de tarde e de semana. Numa cidade temporariamente liberta de bípedes apressados, o cair do crepúsculo ilumina becos, vielas e velhinhas de negro vestidas e cobertas com o xaile da tristeza, da solidão e da viuvez. E cada pedaço de rua, cada bocado de casa velha, quase podre, habitada pelo silêncio, pelas ervas e por um ou outro roedor que aí se abrigue, nasce, só para mim, nesta Lisboa que aprendo, dia a dia, a amar. E como todos os

Olá! Este é o meu primeiro blog!

Aqui tentarei deitar ao vento os pensamentos que me vão à mente. Sem pretensões estilísticas, não passa do que o próprio nome indica: esquissos. Esquissos de textos, esquissos de poemas, esquissos até do próprio pensamento... Boa leitura!