Uma bela estória
Eu sei... parece que ainda estou de férias...
A verdade é que estou na ressaca das férias e com uma agenda de trabalho hipercarregada - o que, como imaginam, ajuda imenso depois da semanita na Turquia! Por isso, tenho tido pouca inspiração e pouco tempo para escrever coisas novas.
Mas como uma bela estória deve ser intemporal, aqui vai uma, tirada do báu das memórias...
Boa leitura.
-------------------------------------
Uma bela estória
Do que gosto mesmo é de uma bela estória! Só agora tomei conhecimento desta minha faceta. O mundo, para mim, reduz-se a palavras. São elas que me fazem vibrar. Sem elas, o mundo é oco. Sem elas, a música é surdina. Sem elas, o cinema é pálido. Sem elas, eu sou nada.
Nem todos percebem a minha estranha forma de viver, de saborear a vida. Gosto de beber a beleza de um discurso bem construído. Que o suporte desse discurso seja o papel de jornal, as folhas de um livro, a música de um disco ou as imagens de um filme não me interessa. Tudo isso é dispensável. Aliás, tudo isso é acessório. Do que gosto mesmo é da estória.
E só agora, que percebi isso, percebi porque motivo sou incapaz de compreender um filme enquanto obra global. Ou a razão pela qual a música não me faz vibrar. Quando ouço Sérgio Godinho, ouço as palavras, não a música. Essa tem, para mim, a mesma função que um par de brincos numa toilette nocturna.
Gosto de estórias, sim. De mensagens bonitas. Da "moral da estória" no fim da dita.
Arranjos, orquestrações, custos de produção, efeitos especiais, décors, bandas sonoras, cenários e figurinos fixam-se na minha memória com a mesma força com que recordo a nuvem que vogou no azul do céu de Agosto.
Sim, sim! Do que eu gosto mesmo é de uma bela estória!
(c) Dulce Dias - 1998-11-21
---------------------------------------
Bem, a intemporalidade tem que se lhe diga...
Na verdade, este texto marca a viragem da minha percepção da música e do cinema... O fundo mantém-se: "Do que eu gosto mesmo é de uma bela estória", mas aprendi a saborear também a forma...
Afinal, reconhecer os nossos "problemas" é meio caminho andado para resolvê-los... eh eh
A verdade é que estou na ressaca das férias e com uma agenda de trabalho hipercarregada - o que, como imaginam, ajuda imenso depois da semanita na Turquia! Por isso, tenho tido pouca inspiração e pouco tempo para escrever coisas novas.
Mas como uma bela estória deve ser intemporal, aqui vai uma, tirada do báu das memórias...
Boa leitura.
Uma bela estória
Do que gosto mesmo é de uma bela estória! Só agora tomei conhecimento desta minha faceta. O mundo, para mim, reduz-se a palavras. São elas que me fazem vibrar. Sem elas, o mundo é oco. Sem elas, a música é surdina. Sem elas, o cinema é pálido. Sem elas, eu sou nada.
Nem todos percebem a minha estranha forma de viver, de saborear a vida. Gosto de beber a beleza de um discurso bem construído. Que o suporte desse discurso seja o papel de jornal, as folhas de um livro, a música de um disco ou as imagens de um filme não me interessa. Tudo isso é dispensável. Aliás, tudo isso é acessório. Do que gosto mesmo é da estória.
E só agora, que percebi isso, percebi porque motivo sou incapaz de compreender um filme enquanto obra global. Ou a razão pela qual a música não me faz vibrar. Quando ouço Sérgio Godinho, ouço as palavras, não a música. Essa tem, para mim, a mesma função que um par de brincos numa toilette nocturna.
Gosto de estórias, sim. De mensagens bonitas. Da "moral da estória" no fim da dita.
Arranjos, orquestrações, custos de produção, efeitos especiais, décors, bandas sonoras, cenários e figurinos fixam-se na minha memória com a mesma força com que recordo a nuvem que vogou no azul do céu de Agosto.
Sim, sim! Do que eu gosto mesmo é de uma bela estória!
(c) Dulce Dias - 1998-11-21
---------------------------------------
Bem, a intemporalidade tem que se lhe diga...
Na verdade, este texto marca a viragem da minha percepção da música e do cinema... O fundo mantém-se: "Do que eu gosto mesmo é de uma bela estória", mas aprendi a saborear também a forma...
Afinal, reconhecer os nossos "problemas" é meio caminho andado para resolvê-los... eh eh
Comentários