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Massacre em Madrid

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O mundo civilizado e solidário está, uma vez mais de luto!!! Em Madrid, 200 pessoas morreram e mais de 1500 ficaram feridas, numa série de atentados, como sempre, sem explicação... ******* ******* ******* ******* Aproveito para agradecer à poetisa Pérola Neggra pelos esclarecimentos sobre o seu belo poema Meu nome é Mulher , aqui publicado em Janeiro último, mas na altura com a indicação de Autor desconhecido. Agora já não o é. Corrigi também as partes do poema que não estavam correctas. À autora, as minhas desculpas e o meu agradecimento.

Pequeno-almoço na FNAC

(Aqui vai mais um texto meu, repescado do baú das recordações. Foi escrito subitamente no Verão passado e é mais uma homenagem ao Gato da minha vida... ) Pequeno-almoço na FNAC Chaussons aux pommes ou talvez não. Sumo de laranja certamente. E um café. Curto. Eram oito e meia da noite e estávamos a tomar o pequeno-almoço. Naquele sábado sem história, ríamo-nos do mundo e dos outros. Rodeados de livros e discos, sentados nos bancos altos à volta da pequena mesa preta e redonda, éramos felizes. Ao nosso redor, outras gentes, outras vidas passavam com ar atarefado. A noite aproximava-se mas, para nós, o dia acabara de começar. Porque a noite fora longa e terminara à hora a que as convenções dizem ser do jantar. Mas nós alimentávamo-nos de amor e de desejo. Rebolávamos na cama como gatos, ronronávamos palavras de amor e amávamo-nos. Ríamo-nos sem razão, porque basta amar para ser feliz. Estávamos no centro de Lisboa, mas sentíamo-nos no mais longíquo deserto, porque o nosso mundo éramos nós

World Press Photo de 2003

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E, como não podia deixar de ser, a World Press Photo de 2003: Um prisioneiro de guerra iraquiano conforta o filho. A fotografia foi tirada pelo francês Jean-Marc Bouju (da Associated Press ) a 31 de Março, perto de Najaf.

Olá, de novo, amigos.

Cá estou eu tentando manter alguma actualização do Esquissos, apesar de o meu computador estar completamente "pifado"... O que significa que, infelizmente, pouco tenho também navegado por outros blogs. No entanto, descobri que o Mar português está de volta! Bem-vindo sejas. Esta e outras novidades nos Links que recomendo.

Meu nome é Mulher

Olá amigos! Antes de mais (e apesar do atraso), desejo um FELIZ 2004 para todos. A minha ausência e a desactualização do Esquissos deve-se, uma vez mais, ao meu querido computador, que resolveu avariar-se de novo... Para inaugurar o ano, aqui fica uma pequena homenagem a todas as mulheres que, estou certa, os homens de boa vontade saberão também apreciar. Meu nome é Mulher No princípio eu era a EVA Nascida para a felicidade de Adão E meu paraíso tornou-se trevas Porque ousei libertação. Mais tarde fui MARIA Meu pecado redimiria Dando à luz aquele que traria a salvação Mas isso não bastaria Para eu encontrar perdão. Passei a ser AMÉLIA A mulher de verdade Para a sociedade Não tinha a menor vaidade Mas sonhava com igualdade. Muito tempo depois decidi: Não dá mais! Quero a minha dignidade Tenho meus ideais! Mas o preconceito atroz Meus 129 nomes queimou. Então o mundo acordou Diante da chama lilás! Hoje não sou só esposa ou filha Sou pai, mãe, arrimo de família Sou ourives, taxista, pilo

Post achado não é roubado

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Achei no Just like Heaven

Devaneio

Recebi de um ciberamigo e, com a devida autorização do mesmo, passo a pu blog ar, pois gostei tanto que quero partilhar com os outros leitores do Esquissos... Devaneio É noite. Sentado à minha mesa, penso em ti. Vejo-te a passos leves, Atravessar a rua, Pegar na mala, Tomar o trem. Mas a tua imagem continua, num vaivem. Lá fora, um cão ladra à minha janela. Será que também te vê passar?! Não. Apenas ladra p'ra me despertar. (c) João Norte

Celebramo-nos na noite

Celebramo-nos na noite no momento em que o dia é mais fértil, na hora em que os amantes se acordam para voltarem, depois, a se adormecerem. Celebramo-nos na noite feita madrugada, aurora para acordarmos mais tarde com um sorriso de sol e de dia. Celebramo-nos na noite e fazemos do piar das corujas a melodia da repetição do rito do nosso amor. Celebramo-nos na noite na noite dos sonhos na noite das trevas na noite da fantasia ou na noite de luar. Celebramo-nos na noite em carícias, em beijos, em ternuras murmuradas no silêncio e em gemidos de pecados venais. Celebramo-nos na noite para que em cada manhã que dia a dia se despenteia possamos celebrar o mel da vida. (c) Dulce Dias - 1999-04-17

A Portuguesa

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E porque hoje é dia 5 de Outubro... Viva Portugal! Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O Oceano, a rugir d'amor, E teu braço vencedor Deu mundos novos ao Mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal do ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às a

Saudade

Foi a 3 de Outubro de partiste. Na minha ingenuidade, acreditava que voltarias no final do dia. Mas o dia acabou-se e tu não voltaste. A noite caiu. E eu comecei a sentir uma angústia e uma preocupação crescentes - embora na altura não soubesse ainda nomear os sentimentos que me assaltavam.  Não queria ir deitar-me sem que tu chegasses. Tinham passado o dia todo a dizer-me que não virias. Mas à hora de recolher aos lençóis e aos sonhos, tentaram convencer-me que o melhor era dormir. Que tu chegarias certamente mais tarde. Que estarias, talvez, a fazer serão. O cansaço e a angústia venceram-me. Acabei por encontrar-me com os anjos e dormir.  Não. No dia seguinte, quando a manhã me trouxe de volta ao mundo dos vivos, não tinhas voltado. Nem voltaste nesse segundo dia, nem no terceiro, nem no quarto... Passaram-se meses e meses até que tu, Pai, regressaste. Da Holanda, para onde tinhas emigrado.  Foi há exactamente 30 anos. Eu tinha três - e aprendi cedo o significado e a dor encerrados n
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