Cansada de mim
Estou cansada de ti - e até de mim
E a dor que sinto é quase medo.
Prisioneira de mim é no degredo
que me refugio, mas não vejo o fim
da sina. Nas amarras presa, assim,
a um engano, nem doce nem ledo,
sinto-me estilhaçar como torpedo
e em pedaços descanso, enfim.
São bocados de mim feitos em dor,
enquanto teorizas o pudor
é a vida que me traz embriagada.
É um nó que estica o meu estretor,
um sufoco que mata o meu amor,
sou eu feita em pó, em merda, em nada.
(c) Dulce Dias - 1998-07-08
Mensagens
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Gente, voltei!!!
Parece que desta é que é!!
O PC está a funcionar. O rapaz da loja foi muito simpático, e arranjou-o no próprio dia, só que depois tenho sido eu quem não tem tido tempo para escrever aqui. :(
É que há boas novidades no ar e, em breve, espero poder compartilhá-las convosco!
Beijos e abraços a todos os meus leitores!
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VOLTEI!!! VOLTEI!!! VOLTEI!!!
Amigos, mais de um mês depois, eu voltei à vida, que é como quem diz: voltei a ter computador!
Ainda está tudo muito pouco organizado. Estou a reinstalar os programas e essas coisas todas, sabem como é, certo?
Para já, aqui fica uma novidade: ACTUALIZEM O MEU ENDEREÇO DE E-MAIL . Aderi ao cabo (a conta telefónica estava a ficar muuuuuuuuuuuito pesada!) e passei a ter o seguinte email: dulce.dias@netcabo.pt .
Se alguém, entretanto, me enviou algum e-mail e está triste (ou mesmo ofendido) por eu não ter respondido, desde já as minhas desculpas. Vou tentar responder o mais breve possível a todos os mais de 100 e-mails que estão guardados no servidor antigo (o do Clix!) Logo, logo, espero responder a toda a gente!
Também em breve, espero voltar a escrever os habituais Esquissos, sobre Lisboa... e não só! ;-)
Por fim, e porque estamos em época de Páscoa (não que eu seja religiosa, mas pronto...), o coelhinho ali em cima é a minha lembrança
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Ainda sem computador...
Sem computador... Ainda... Pfffffffffffffffffffff.... Ficamos dependentes destas máquinas, sabiam?!
eh eh
Pois é, mas mesmo num PC emprestado, não resisti... andei a ver os blogs amigos e descobri um teste simpático.
Parece que os testes estão na moda, como outrora havia em tudo quanto era revista feminina. "Você é sensual?" "Você é sociável?" "Que tipo de amiga você é?" and so on ...
Pois agora os testes dão menos trabalho a fazer (não é preciso contar as bolinhas, os quadradinhos e o tracinhos, eh eh), basta clicar que eles somam.
Eis o teste da cor: Sou AZUL !!
Numa tradução livre: "O amor e a amizade, para si, são incondicionais. Você adora conversas filosófico-espirituais longas e profundas. É muito leal e intuitiva."
E, ainda dizem em baixo: "Se quiser, pode fazer batota. Não dizemos nada!" Por que raio quereria eu fazer batota?? Eu sou azul mesmo, eh eh!!
Se quiserem fazer o teste (qu
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Descobrindo... Em tempo de Carnaval, aproveitei para reler blogs amigos e para descobrir outros novos. E há por aí algumas pérolas, garanto! Adorei: Evasão de Privacidade !! Gostei: Da página do Miguel Silvestre , com as suas Arritmias (ex-Cadernos de Poesia). [Link atualizado a 27/08/2012!] Do Circulando.com . Do blog do mario av - different thinker , que tem mantido um diá blog o com o meu amigo Hernani . E da doçura do Cantinho Meigo . É bom saber que, no meio deste mundo doido, há pessoas que ainda sabem ver a face cor-de-rosa da vida! E tenho de avisar: Sub Rosa mudou de endereço. Agora está aqui . Logo, logo, espero acrescentar estes links, ali, no lado esquerdo do blog. ;-)
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Ali vai a louca
I
Quero chorar à chuva
que se chorar na chuva ninguém vai notar
a cor das lágrimas.
Que em público não posso chorar.
Ninguém vai crer que haja lágrimas sempre iguais.
Quero que caiam mais temporais
que não haja luvas nem chapéus
nem telhado ou chão que possa abrigar-me.
Quero apenas viver na chuva
e encharcar as poças salpicar as gotas molhar as nuvens.
Quero gritar na rua
"Onde está a lua?" que nunca a vejo.
E quando me virem de negro vestida
grossos cordões da cor do breu nas minhas faces
enfiada em farrapos ensopados de dor
quero apenas que digam
"Cuidado! Ali vai a louca!"
II
Gritarei ao mundo a minha loucura.
Hoje e ontem e daqui a mil anos
haverá poeiras de insanidade em cada gesto que faça.
Haverá, certamente, pedaços de demência em cada olhar vazio
e outros iguais de indiferença em cada espaço frio
preenchido apenas pelo calor da morte.
E olharei o espelho da vida
partido?
partida?
rir-me-ei
Apetites
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Hoje apetecia-me ir… Descer o Tejo sem esforço Afundar-me nos teus braços E aportar no teu rosto Hoje apetecia-me Cascais Uma baía enluada Uma brisa abandonada E fazer-me de novo ao mar Hoje apetecia-me Bordéus Não sei porquê. Mas porque não? Ter sonhos desses só meus E partir rumo ao sul Hoje apetecia-me tocar afagar um instrumento Martelar num piano E perder-me em pensamentos Hoje apetecia-me voar Ser gaivota em movimento Embebedar-me de ar Redemoinhar no firmamento Hoje apetecia-me ser Estar. E talvez dizer. Fazer uma pausa na vida E depois ir de fugida Hoje apetecia-me terra Uma lezíria Um campino Um belo bicho taurino E uma pega de sernelha Hoje apeteceu-me ir Hoje apeteceu-me Cascais Hoje apeteceu-me Bordéus Hoje apeteceu-me tocar Hoje apeteceu-me voar Hoje apeteceu-me ser Hoje apeteceu-me terra. Hoje? Hoje não quero nada! (c) Dulce Dias - 2000-05-09
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Bolsas de investigação
Decorrem as incrições para o programa de Bolsas de Investigação destinadas a estudiosos, académicos e investigadores interessados em temas de história, ciências sociais, literatura, língua e cultura portuguesas que queiram estudar as colecções da Biblioteca Nacional.
Mais informações:
www.bn.pt/org/inv_coop/bolsas/index.html